Não me pergunte quando, curioso(a) leitor(a), porque o tempo é implacável.
Do ambiente, das companhias, das toalhas xadrez, das velas derretidas nas garrafas vazias de vinho português Mateus Rosé, dos aromas e das comidas.
Recordações de momentos valiosos que só servem hoje para gravações de depoimentos e ilustração de documentários sobre uma Curitiba do século passado.
- ...
Estava apropriado para o ambiente à luz de velas.
A pedida foi uma lasagna "Baviera", ao sugo com uma crosta de queijo provolone e polvilhado com queijo parmezão.
Veio em seguida... acompanhada de pequenas fatias de pão aquecidas ao forno passadas na manteiga.
A quantidade fora suficiente para duas pessoas.
Um grupo de senhores vestidos de terno e gravatas pretas reunidos numa mesa próxima pareciam confidenciar algum segredo longe das curiosidades profanas.
O cardápio honesto pouco mudou e a carta de vinhos, pequena, satisfaz.
Serviço:
Baviera, Cantina e Pizzaria
Rua Augusto Stellfeld, 18.
Fone (41) 3232-1995
De segunda a domingo, 18h30 às 0h.
Capacidade: 120 pessoas
Curitiba - Paraná
" Me perguntam, às vezes, quão imprudente sou. Se adentro pelos restaurantes, de barriga empinada e dedo em riste dizendo: "Tratem-me bem, senão..." E, ainda, se pago. Comerei tudo aquilo de que falo? Será verdade que...?
Lamento: é. Bem mais interessante eu seria se fosse picaresco e algo matreiro. Mas, que posso fazer? É a preguiça.
Só escrevo o que vi. Como e pago. Nem sou melhor tratado que o comum dos fregueses, pois não me faço anunciar.
Mas todas as regras têm exceções. Em alguns restaurantes sinto que me conhecem. Eu outros, sei que capricham muito além da medida, para me confortar. E em vários lugares, certamente, me acontecem coisas deleitosas mais do que o normal.
Acho, no entanto, que por muito que uma casa tente, nunca consegue ser mais do que é. Por exemplo, leitor desafinado - se te pagassem alguns milhões, cantaria?
Por certo.
Mas cantarias direito?
Muito temo que não. E se dobrassem a oferta, tranformando os reais em euros, dólares, ienes, pérolas, ouro, um alvará para negociatas? Continuarias tão desafinado quanto antes. Só que mais infeliz.
O mesmo acontece com os restaurantes. Por mais que tentem agradar, só conseguem fazê-lo na medida que podem. Não vão além. Assim como não cantas, nem danças Prokofiev, nem sais voando, só porque te ofereceram a lua. É triste. Mas somos restringidos por limites precisos.
Os restaurantes também."
Durante a alocução garçons se movimentavam entre as mesas servindo aos convidados champagne Deutz Brut Clássic, produzido na região de Aÿ, acompanhado por canapés de creme fraîche e ovas de salmão. E, Kyr Royal, que consiste em um coktail de champagne.
Em seguida M. Alain Tissier convidou o sommelier André Porto para fazer uma breve apresentação sobre os vinhos espumantes da região de Champagne, seus métodos de fabricação e a legislação que regula a elaboração desse vinho. Concluída a apresentação e aplausos de aprovação teve início o jantar preparado pelas chefs Andréa Cilene Dureck e Roberta Costa Ribas, com a seguinte ordem:
Terrine de lapin et foie sur salade verte, com os inseparáveis pãezinhos franceses.
Ballotine de volaille farcie aux champignons et au vin blanc avec ses légumes.
Serviço:
Para saber da programação do Ano da França no Brasil, acesse,
http://www.anodafranca.com.br/
Na segunda-feira fria de inverno fui ao Restaurante Durski, nas ruínas de São Francisco por uma causa muito nobre.Jantar de solidariedade ao custo de R$ 200,00, com arrecadação para os mais carentes.
Na verdade um Winne Dinner com todos os componentes necessários para tal.
Um banquete tradicional copiado da França, com expectativa de sete brindes.
Coordenado pelo chef Júnior Durski - ele mesmo comandando a cozinha.
E foi assim.
Exultante, aplaudido, elogiado, brindado por todos os 38 convidados. Memorável pela delicadeza, suavidade dos acompanhamentos e pelos vinhos (esses, um comentário à parte pela felicidade das indicações do sommelier Ronaldo Bohnestengel).
Teve inicio com lâminas de Salmão defumado, sob salada russa e creme de beterrabas, brindado com o espanhol Cava Dom Roman Brut.
Aplausos.
Intervalo.
Em seguida, um Robalo flecha, com trufas negras sobre calda suave de legumes, acompanhado de um francês Château Reynon Denis Dubourdieu 2006.
Aplausos.
Intervalo.
Raspberry sorbet Häagen Dazs. Suspiros entreouvidos.
Intervalo.
Carpaccio quente com cogumelos finos, trufas negras e parmeggino reggiano, ao suave perfume de limão de tapera, acompanhado pelo argentino Dona Paula Pinot Noir, safra 2005.
Mais aplausos.
Intervalo também para fumantes.
Massa fresca, com polpeta recheada com muzzarela cremosa, lentamente cozida em molho de tomates frescos e sálvia servida com o chileno Marques da Casa Concha Cabernet safra 2004.
Intervalo
.Lombo suíno, cozido lentamente em molho de ervas e nata fresca, servido com o vinho tinto português Marquês de Borba Alentejo, safra 2005.
Alegria geral e aplausos.
Encerrando com um delicioso cheesecake com caldas de frutas vermelhas, acompanhado pelo excelente Château Ramon Monbazillac, 2004, produzido na França.
Muita alegria estampada nos rostos dos convivas depois da aclamação!!!
Caro?
Sim para os nossos padrões.Mas, justo e perfeito para uma causa nobre.
Serviço:
Restaurante Durski
Rua Jaime Reis, 254 - São Francisco - Largo da Ordem -
Curitiba - PR -
Fone: 41 3225 - 7893
Postado por Edson Luiz Vieira às 2/10/2008 05:03:00 PM
Não pelo fato em sí.
Mas por estar com fome.
Simples, sem qualquer atrativo.
Disse:
Pedi algumas.
Tão gostosas quanto as consumidas em ritmo de pós jejum.
Curioso para conhecer essa nova cara da cidade, fui numa dessas associações, no interior do ParkShopping Barigui, mais precisamente no 5° piso de estacionamento.
No espaço estão reunidos diversos restaurantes, distantes dos conhecidos fast-foods.
Entrei num deles - Restaurante Mediterraneo - que serve à lá carte, mas também disponibiliza o servido de buffet aos sábados e domingos( R$ 38,90 por pessoa).
Espaço ambientado para receber confortavelmente mais de 50 pessoas.
Iluminação adequada. Cadeiras anatomicas e talheres e pratos de acordo com o público a que se propõe.
Duas mesas de buffet - uma com antipasto e outra com saladas e pratos quentes - ficam à disposição dos frequentadores.
Um balcão separado por uma parede de vidros oferta três tipos de massas com diversos molhos.
As massas são cozidas na frente dos comensais.
Há ainda a opção de carnes grelhadas, mas não se inclui no preço do buffet.
Da mesma forma que as bebidas, sobremesas e outros complementos como o café.
Enfim.
Como o horário do almoço já estava quase se aproximando do do jantar, ar circunspecto e pouco diálogo marcaram o inicio dessa empreitada.
Compreensivelmente, Mme. I., não deu ouvidos e atenção àquela situação transitória.
Pôs-se a observar o ambiente e as pessoas e em seguida aos pratos de antipasto e das saladas.
Acompanhei com atenção.
Me servi das alegorias ali expostas.
Há o que se pode chamar de "tudo de bom".
Sem, evidentemente, a preocupação com o peso dos produtos.
- Como estão as suas escolhas, perguntei.
- Ótimas, sem a necessidade de acrescentar outros ingredientes, disse Mme.I., com ar de alegria.
Solicitei ravioli de cebola com molho parmesão.
Mme.I., se serviu de uma lasagna de frutos do mar, descrita como correta na massa e nos complementos.
Me aventurei ainda numas costeletas de javali que estavam macias, saborosas.
E, Mme. I. retornou aos pratos quentes para experimentar o escondidinho de carne seca.
-Acho que me excedi na complementação, disse ela.
- !
Pedi, em seguida um café expresso que veio acompanhado de um chcolate schimelpfeng com geleia de frutas vermelhas. Uma combinação perfeita.
Veio a conta.
Para minha surpresa o preço estava abaixo do combinado na entrada.
O garçon retornou com a conta correta de três digitos.
Mme. I. me interrogou:
- Voce vai reclamar?
Respondi em tom de brincadeira, com semblante britânico:
- Well?
- What can I do?
Serviço:
Restaurante Mediterraneo
ParkShopping Barigui
5º Piso
Era para ser um sábado de encontro familiar, com horário marcado para iniciar a deglutição e sem hora para encerrar.
Não foi o que aconteceu.
O maldito trânsito de veículos me impediu de estar no horário programado.
E, por causa do "buffet por quilo" tão atraente quanto ilusório, as pessoas que haviam me formulado o convite simplesmente se alimentaram e se retiraram.
Me confortei com a companhia de Mme M. e de M L,.
E, compreensivelmente, me consolei com as ausências de tão importantes e familiares companhias.
Bem sei que quando se depara com um "buffet" atraente aliado aos apelos insistentes do estômago, não há "cristo" que suporte tal protesto.
Ah!
Buffets bem arranjados são coloridos e mágicos como as peças do Circle du Soleil.
Encantam os olhos e a imaginação.
Remetem a um saudosismo e magia.
Mas quando acaba, fica apenas a lembrança do que era...
Psicodélico e alegórico (como uma escola de samba).
Com tempo cronometrado para iniciar e terminar.
Como tenho aperfeiçoado algum senso de detalhes, fui à mesa de ofertas e me servi de folhas verdes, uma pequena quantidade de paella valenciana e frango grelhado.
Escapei das 18 ofertas de pratos quentes e 15 de saladas.
- Acreditem!
E, desviei da travessa de feijoada.
Sim, carissimo(a) leitor(a).
Uma atraente e atribulada feijoada, para meu espanto.
E, incrivel!!!
Em algumas travessas ainda havia oferta de "sushis".
?
Mme M., se limitou à saladas e fatias de carnes grelhadas.
M L., um pouco mais empolgado, se serviu de empadas e outros complementos.
E, asim, prosseguimos naquele tão breve quanto rápido convívio.
Perguntei para Mme M.:
- Essa crise está mudando o hábito das pessoas?
Ela me respondeu:
- Penso que são os novos tempos.
?!
- É, parece que sim.
Restaurante Casal Garcia, Massas, Carnes e Cia.
Avenida Anita Garibaldi, 606/614, Cabral.
Fone 41-3254-4433
http://www.casalgarcia.com.br/
Ah!
O astro rei tem andado timido por essas altitudes e latitudes.
Tanto é assim que me lembro do ultimo dia de céu azul aqui na ex-terra dos pinheirais.
Foi num sábado. Em outubro.
Os restaurantes com mesas nas calçadas estavam lotados.
- !!!
Eu não me importo.
Até porque não gosto de mesas ao ar livre.
E também porque muito sol provoca doenças de pele, segundo os fabricantes de bloqueadores solares.
Prefiro o equlibrio.
Pensando assim fui ao encontro do sol.
Onde?
No litoral. Mais precisamente em Guaratuba.
Temperatura amena. Brisa do mar. Sossego em plena quarta-feira, e... muito sol.
Finalmente lá estava ele. Radiante. Iluminando e aquecendo.
Estética da natureza.
Mas, somos frágeis e sucumbi diante dos reclamos do estômago.
- Onde encontrar um bom restaurante, fora da "temporada"?
- Será que existe algum lugar civilizado neste dia da semana, me questionei.
M. J., que me acompanhava, concordou em conhecer naquele local, num breve balançar de cabeça.
Me acomodei na mesa dois, de frente para o mar.
Alguns barcos ancorados onde o sol refletia seus raios sobre água cristalina.
O atencioso atendente nos ofertou o cardápio recomendando peixes.
Pedi um congrio rosa grelhado com camarões e legumes.
M.J. pediu uma salada de palmitos. E, suco de laranja e de limão.
Antes, me foi servido fatias de pão tostadas passadas na manteiga com molho tártaro.
- Estas torradas estão deliciosas, exclamou M.J.
Concordei, ainda apreensivo pelo que viria a seguir.
Vieram os palmitos, em porção bem generosa.
Em seguida o peixe e seus complementos.
(...)
???
Olhar de contemplação.
Me lembrei, em fração de segundos, de um pacto feito na infância naquele mesmo local.
-Quando crescer irei comprar um barco e viajar pelo mundo...
Ainda não adquiri um barco suficiente grande para dar uma volta ao redor da Terra.
Mas já viajei muito.
E, poucas vezes saboreei um peixe tão correto quanto ao que me foi oferecido naquele momento.
Estava tenro. Fresco. Levemente temperado e crocante.
E seus complementos corretos.
O preço?
A crise ainda não deu as caras por lá.
Depois das comidas e da boa conversa voltei a me expor ao sol.
Mais feliz.
Serviço:
Restaurante Dom Pedrotti (anexo ao Iate Clube de Guaratuba).
Fone (41) 3442-1490
Atende de terça a domingo.
http://www.restaurantedompedrotti.com.br/
Chegamos num estágio de nossa existência que não mais temos acesso aos legumes, frutas, verduras e carnes diversas de origem natural. Quase tudo que consumimos tem a supervisão do Homem.
Os peixes, por exemplo: o desejado salmão vem das águas frias da costa chilena do pacífico sob os cuidados e orientações dos eximios psicultores noruegueses.
Pela região Oeste do nosso Estado os nórdicos estão produzindo filetes de tilápia em escala industrial.
Os peixes são assépticos, é verdade.
Mas também, recebem ração balançeada.
- (??!!!)
Os camarões aqui consumidos vem de Santa Catarina.
As bananas do Vale do Ribeira (SP) tem selo de qualidade.
Carnes bovinas tem aquele carimbo azul de metileno do Serviço de Inspeção Federal.
Não sei o que é pior para a nossa fragil saúde. A carne ou a tintura impressa.
- .
Colhi, dia desses alguns limões que brotaram livremente nos confins de uma trilha na Serra do Mar.
Bebí água cristalina escondida entre morros.
Visão exuberante da mata atlântica, mas impiedosamente devastada pelo Homem, por pelo menos, nestes últimos cinquenta anos.
A convite de M. J., fui conhecer o Restaurante Empório do Largo, na pequenina cidade de Morretes, que abriga grande parte da Serra do Mar em seu território.
Na casa onde funciona o restaurante viveu um dos fundadores, chamado João de Almeida, no século XVIII.
Defronte à praça.
Nos fundos corre o rio Nhundiaquara.
Tem uma frondosa seringueira e duas palmeiras Jiçara (certamente esquecidas pelos palmiteiros da região). E, pássaros. Muitos pássaros. Contei alguns sabiás, corroiras, bicos-de-lacre, andorinhas, biguás, canários-da-terra, beija-flor.
Após o breve reconhecimento do local, me acomodei na mesa 26, no patio, debaixo da seringueira.
Com o cardápio à mão decidi por um Duetto de camarões com risoto de palmito.
M. J., pediu um barreado - que é o prato típico da região do Litoral.
Como o dia estava quente pedí cerveja long neck.
Veio, em seguida quase à temperatura ambiente.
- Tivemos um probleminha no freezer e as garrafas não estão geladas, justificou o preocupado atendente.
- Farei o possível para gelar outras, disse o "pobre" rapaz.
-Não sei como, pensei, mas vou insistir.
Vieram os pedidos.
Bem apresentados, combinando com a beleza do local.
Avançei no camarão crocante. Macio, delicado e saboroso. No fundo da terrine havia um creme de gengibre com gotas de limão. Combinação adequada.
Em seguida espetei um naco de pescada empanada, que estava "quase" ao ponto.
M. J., se serviu de risoto de palmito.
Na primeira garfada, recuou.
- Como está esse risoto, perguntei?
- Vou pedir ao garçon para aquecer um pouco mais, disse ele, com um ar de contrariedade.
- Chefe de cozinha inexperiente, pensei...
Você sabia que Morretes possui um Iate Club? E, que este rio deságua na baia de Antonina, perguntei.
- Sim, respondeu ele. Alberto Franco Ferreira da Costa recebeu o título de sócio benemérito, na década de 60.
- É. Parece que nada mudou por aqui, desde aquela época...
Somente os alimentos, por interferência do homem.
Deu-me a nítida impressão de que o tempo kairós se fez mais intensamente naquele ambiente.
Mesmo pequena, Morretes tem história de desbravadores, combatentes e políticos. Uma das cidades mais antigas do Estado. Tem economia de subsistência mas falta a presença do Estado em seu extenso território.
Depois do almoço caminhei pelas estreitas ruas com pouco movimento.
- M. J., como estava seu barreado, perguntei.
- Estava assim, meio.....
Serviço:
Restaurante Empório do Largo
Largo Dr. José Pereira, 152
Fone ( 41) 3462-1190
Morretes - Paraná
Ou impedir o funcionamento de colégios próximos de churrascarias.
Não combinam...
São opostos.
- (...)
- Porque digo isso?
Por que alunos em idade púbere consomem muito. Tem os sentidos do corpo dinâmicos e incontroláveis.
E também porque churrascarias fazem muita fumaça.
Imaginem vocês o drama dos petizes sentindo os aromas de uma costela assada, ou o de uma picanha ao ponto, ou um carré de carneiro na grelha perto das 12 horas, ou ainda ao cair da tarde?
Verdadeira tortura para as indefesas crianças.
Angustia para os pais.
Todos os dias, então...
Fui a um desses pontos de "conflito", a convite de Mme.M., e M.L..
Denominado Giro Máximo Grill, o atraente estabelecimento tem, para agravar tal conflito, uma vistosa vitrine com... costelas giratórias (foto).
Não há estudante que resista a qualquer hora do dia ou da noite.
Entrei e me ocupei da mesa 2, espaço para Não fumantes.
O atencioso garçon, objetivamente nos ofertou as bebidas.
- Mais tarde, argumentei.
Vieram, em seguida, as saladas.
Maionese, folhas coloridas, legumes conservados em salmoura, bananinhas à milanesa, e outros complementos mais.
Depois, as carnes.
Aquelas... que provocam desespero na vizinhança.
De boa qualidade, bem preparadas, macias, com adequados temperos.
Em especial o carré de carneiro.
Aproveitei como se estivesse cursando o segundo grau.
Pedí então uma jarra de limonada (R$ 7.00).
Uma água mineral com gás, pequena ( R$ 2.20).
Um refrigerante pequeno ( R$ 3.00).
Parei por aí por motivos óbvios.
Sorte a minha que as carnes não estavam salgadas.
Pela janela lateral observei as mães aflitas em busca de seus filhos.
Jovens se empurrando, correndo e muitos com olhares rapidos em busca da origem daqueles aromas...
- ?
- Vou defender a tese desse conflito com a administração municipal. Pensei.
E concluí:
-Dessa maneira evitaria crises e confusões que não nos dizem respeito mas que afetam a coletividade e o trânsito.
Distanciá-los (as churrascarias) para aproximá-los (os estudantes) ainda mais.
Estamos distantes ainda de resoluções subjetivas.
Enquanto isso os conflitos continuam.
Serviço:
Giro Máximo Grill
Rua Gonçalves Dias, 313, Batel.
Fone: 41- 3343-1011
De segunda a sábado, das 11:30h às 24h
Domingo, das 11:30h às 16:30h
- (...)
- Vamos sim. Pode passar agora?
- (...)
- Tchau. Te espero...
Era Mme. L., me convidando para dar uma volta em seu carro novo e jantar em algum lugar dessa cidade.
- Mais um automóvel novo em Curitiba?
- ?
- Não há espaço para mais nada nessas ruas congestionadas, pensei.
E nos restaurantes também. Concluí.
Deixei de lado as diversas indagações e pré-julgamentos e fui ao encontro marcado.
Decidimos, em fração de segundos, visitar o Schwarzwald - Bar do Alemão, depois de um rápido elogio ao possante e luxuoso veículo.
Chegamos.
Aguardamos poucos minutos.
Nos acomodamos na mesa 03, piso superior, em ambiente reservados para não fumantes.
Com um cardápio bem distribuído escolhemos nossos pedidos:
Batatas fritas, hapckpetter, e bratwurst.
Para beber, chopp submarino, e capirinha de vodka.
Conversa animada sobre o frio da cidade, sobre o afluxo de pessoas no restaurante escolhido e sobre o agradável e alegre ambiente.
(...)
Vieram os pratos.
Bem apresentados, e adequados no quesito "visual".
As bebidas, da mesma forma, corretas.
O chopp submarino é uma saudavel criação do Bar do Alemão. É composto por um caneco de 475 ml., e em seu interior é adicionado um mini copo de chopp com uma dose de stanheger.
Potencializa o teor alcoolico do chopp mas não interefere no sabor.
Aproveitamos aquele bom momento para rememorar fatos marcantes da juventude, até porque o ambiente é familiar e nos remete a lembranças de idades meio irresponsáveis.
O Bar do Alemão foi inaugurado em 1979, durante a realização da primeira Feira Anual do Largo da Ordem (criada e organizada por um dos grandes festeiros da cidade que é Rafael Greca de Macedo.)
Há 29 anos serve comidas alemãs adaptadas ao paladar dos curitibanos.
Cresceu, se expandiu, mas o clima de descontração permanece o mesmo.
Público jovem mesclado com outros já de cabelos grisalhos, dividem espaços de forma harmônica, alegre, e racional.
É bom ir no "schwartz" .
Serviço:
Bar do Alemão (Schwarzwald)
Endereço: Dr. Claudino dos Santos, 63, Centro
Telefone: (41) 3223-2585
Foi a 16 mil pés do nível do mar que ouvi a Ária para a Rainha Negra, passagem da magistral "A Flauta Mágica".
Um momento sublime!!!
Nesta tarde de sexta-feira o céu estava azul com as nuvens à meus pés.
A gentil chefe das comissárias de bordo da TAM, Mme. Raquel Jardim me ofertou o cardápio (triligüe) da classe Business.
Na página três as explicações iniciais sobre o azeite mediterrâneo e sua utilização na confecção dos pratos oferecidos a bordo, com a supervisão do restauranteur Issac Azar, responsável pela harmonização dos azeites monovarietais. Issac é o primeiro brasileiro a receber o titulo de "assaggiatore", concedido apenas aos maiores profissionais de azeite do mundo.
O segundo obstáculo a que me referi acima ocorreu à saída do restaurante.
SERVIÇO:
Bráz Pizzaria Artesanal - Moema
Rua Graúna, 125
tel: (11) 5561.1736
Em domicilio: (11) 5561.0905
Horário de funcionamento: 18h30 até 0h30 (sex. e sáb. até 1h30).
Em domicílio: das 18h às 24h.
Formas de Pagamento: Dinheiro, cheque.
Cartões de débito: Redeshop, VisaElectron.
Cartões de crédito: Visa, MasterCard, Diners, American Express.
Estacionamento: Valet
Telefone 41-3024-2032
Shopping Design Center entre a R. Francisco Rocha e a pracinha do Batel
Belíssima, limpa e com ar aristocrática por causa de suas construções, esta cidade balnearia leva esse nome por causa das rochas de argila que se encontram em seu sub-solo conhecidas como piçarra ou piçarro.
Limita-se ao norte com Barra Velha, ao sul com Penha, a oeste com Luiz Alves e Navegantes e a leste com o oceano Atlântico e faz parte da AMFRI, Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí.
No inverno a cidade cai para menos de 10 mil habitantes.
E, em função disso, poucos locais para comer.
(!!!)
Circulando sem rumo encontrei numa rua tranquila, no centro, há duas quadras da praia a Choperia General Küster.
- Aqui parece bem simpático, comentei com Mme.M., que imediatamente concordou com um balançar de cabeça.
Vi algumas mesas ocupadas na varanda.
Já no interior da "casa" me assentei na mesa 3, estratégica para observar melhor as pessoas, seus respectivos pedidos.
Na minha frente um belíssimo aquário com peixes ornamentais da espécie yellow tang e corais , propiciando uma sensação de calma e tranquilidade.
Ao meu lado esquerdo a atração do restaurante...
O gentil atendente, Sr. Márcio, me ofertou um cardápio eclético, de carnes, peixes e algumas opções da tradicional cozinha alemã.
Nos limitamos a um "Congrio grelhado com molho de camarões e alcaparras", ( R$ 44.80, serve duas pessoas) e dois chopp cristal, da Brahma, ( R$ 3.90, cada).
Enquanto esperávamos, ouvia-se ao fundo uma suave música de origem germânica e algumas conversas indescritíveis.
-Meu sexto sentido me diz que deveriamos pedir qualquer prato da cozinha alemã, disse para Mme.M.
-Estamos em viagem e a melhor opção é uma comida leve, que não provoque sono, emendou a educada senhora.
O atencioso garçon levou até uma mesa próxima à nossa um prato de "hackpeter" que me deixou atento. Com extrema habilidade ele promoveu a mistura do mignon moido com as especiarias, o azeite de oliva e mais o ovo cru, numa combinação extraordinária, mas ao mesmo tempo inoportuna para nós, pobres viajantes.
Numa outra mesa, "eisbein pururuca", que me fez estremecer. Numa outra ainda, "kassler"... enfim, era mesmo o reduto germânico.
Veio em seguida o nosso pedido:
- (?!)
No visual a quantidade seria suficiente.
Serví Mme. M., e em seguida me apossei de uma boa quantidade.
Nas primeiras garfadas pude perceber a delicadeza dos temperos e da manteiga. Pequenas alcaparras davam o tom, sem, no entanto, retirar o sabor do congrio e dos camarões em grande quantidade. Salsa e cebolinhas bem cortadas em tiras cobriam o arroz e as batatas cozidas no vapor.
-É uma combinação perfeita, comentei.
-Sim, afirmou Mme.M., com um leve soriso, com ar de aprovação.
E, assim prosseguimos, degustando, conversando e apreciando aquele ambiente aconchegante e familiar.
De sobremesa, nos foi ofertado fatias de Torta Alemã (R$ 5.80).
Pedi uma fatia e dois garfos dado o tamanho desproporcional do doce.
Também muito delicada na combinação de sabores e na expessa camada de chocolate.
Na saída, uma pequena vitrine com produtos da marca Küster.
Comprei um boné, (R$ 12.00) lembrando nosso "popular" presidente que manifesta satisfação pelos seus iguais.
Foi a maneira de agradecer tão gentil e acolhedor restaurante.
Serviço:
Choperia General Küster
Rua Vereador Ludgero Figueiredo, 40
CEP 88.380-000
Balneário Piçarras - SC
Fone: (47) 3345 1009
choperia@generalkuster.com.br