Blog do Edson

Comentários sobre comidas, bebidas e afins.

Fazer um gostoso fuzzili é uma tarefa que requer certos cuidados. Primeiro, com a própria massa que deve ser tratada com carinho e ser composta por ingredientes selecionados. Segundo, porque exige um acompanhamento adequado, com molho suave - tipo rose -. E, ainda, como convém, deve ser servido com filet mignon empanado (ou à milaneza).
Seguindo esses passos bastante simples, decidi procurar algo parecido nesta cidade, com trânsito caótico!.
Lembrei que o Restaurante Fornão, oferece pratos corretos, bem apresentados e uma cozinha eficiente há pelo menos 34 anos.
Antes de me aventurar, telefonei e questionei o atendente sobre a disponibilidade de tal iguaria.
Solicitei a reserva de uma mesa e informei o horário que estaria presente.
Tudo combinado, cheguei acompanhado por M. L., e M.F., que devido a frequência assídua a restaurantes exibem saudaveis bochechas e apetites acima da média.
O ambiente estava sóbrio, com boa musica e toalhas de linho impecáveis. Havia também sobre as mesas diversas garrafas de vinho expostas e ofertadas aos comensais.
Nos acomodamos e nos foi servido crostinis, pães, creme de beringelas, umas torradas amanteigadas e bolinhas de manteiga. Bem apresentadas, que nos fizeram deliciar pelo visual e qualidade.
Em seguida, o prato encomendado!
"Fuzzili com mignon ao molho rosé" (R$ 57.00 bem servido para três pessoas) que veio acompanhado com arroz (?).
Os olhares fulminaram o prato antes mesmo de ser devidamente acomodado à mesa.
- (?!!!).
- Que tal? Perguntei ainda em dúvida quanto a combinação de sabores.
- Humm, balbuciou M.F, aflito aguardando a sua vez de ser servido.
- ...
O silêncio durou alguns minutos, rompido apenas por uma breve explanação de M.L., após as primeiras garfadas...
- Gostaria de morar na Itália para apreciar com mais frequência essas delicias !
- Concordei, de forma terminativa
E assim prosseguimos analisando as coisas boas dos países e que encontramos em Curitiba com alguma competência.
Pedimos creme de papaia com licor de cassis ( R$ 7.00), que veio correto e equilibrado.
Pagamos e retornamos quase "voando" para as atividades profissionais pelo tempo dispensado a esse almoço.

Serviço:
Endereço: Rua João Gualberto, 1697 Juvevê
Telefone: (41)3254-7724 / (41)3252-6272
Capacidade: 400 pessoas
Estacionamento: Próprio
Serviços: A la carte
Taxa de Serviço Área para Fumantes Acesso para Deficientes Reserva para Eventos Delivery
Funcionamento:
Diariamente das 11 às 14h30 e 18 às 23h30.

Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008


Postado por Edson Vieira às 2:38 PM

"Na vida de um homem não há dois momentos de prazer parecidos, tal como não há duas folhas na mesma árvore exatamente iguais." Honoré de Balzac.

Nesses dias de carnaval oficial, aceitei o convite de M. J e Mml. S., para visitar novamente a charmosa e agitada Ilha de Florianópolis.
Seria algo como se eu buscasse alguma tranquilidade, alguma paz, tão rara em nossos dias.
Imaginar enorme congestionamento de veículos na pacata Ponta das Canas, por exemplo, poderia me fazer desistir de tão simpático convite.
Ou quem sabe, enfrentar uma longa fila de gordos banhistas avidos em degustar alguns camarões banhados em azeite.
(...???)
Mas, nada disso me demoveu da idéia de ir em frente.
Até porque "o homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo." (Balzac).
- Vou levar vocês ao Restaurante Ostradamus Ribeirão - a casa das ostras -, disse M. J., com o qual concordamos de imediato.
Afinal, nem eu nem Mme. M, haviamos, até aquela hora do dia ingerido qualquer alimento por força e pressa do motorista que - saindo de Curitiba às pressas, parou em frente ao mercado municipal de Florianópolis, num ato até, digamos, incomum.
Alguns minutos depois já estavamos passeando e admirando as fachadas dos antigos casebres e construções portuguesas do século passado, do bairro Freguesia do Ribeirão da Ilha. Essa comunidade é um conjunto de edificações coloniais até hoje muto bem conservados pelos moradores do lado sul da Ilha.
A localidade - com forte vocação para a pesca - se tornou grande produtora de ostras do Pacífico cultivadas com alta tecnologia.
Na entrada do restaurante Ostradamus pude observar um enorme aquário contendo diversas ostras do Pacífico em estado de depuração em água cristalina e oxigenada por força das tubulações indutoras de ar.
Garçons experientes usando quepes, modelo capitão da marinha, nos deram as boas vindas e um deles nos conduziu para a mesa 29 que tem vista de frente para a lagoa e para a espaçosa cozinha.
Todas as mesas com tampo de vidro tem arranjos temáticos em seus interiores. A que nos acomodamos tinha a temática das diversas espécies de conchas marinhas nominadas pelas espécies cientificas por uma placa de identificação. O cardápio bilingue é apresentado em forma de pergaminho.
Para a entrada pedimos ostras in natura ( R$ 22.00 a duzia) e gratinadas com molho béchamel ( R$23.00), além de uma porção de pastéizinhos de camarão (R$ 15.00, com 10 unidades). As ostras in natura frescas - apresentadas em cuba com gelo - estavam corretas no sabor, temperatura e textura.
Acrescentei gotas de tabasco, cometendo uma heresia. Mas o pecado foi perdoado pela perfeição do produto. As gratinadas foram muito bem apresentadas provocando semblantes de alegria e, logo em seguida, de prazer, superando inclusive a temperatura excessivamente alta entregue à mesa. Os pasteizinhos de camarão foram insufucientes. Delicados, saborosos, mas reduzidos em tamanho. Em seguida pedimos filé de linguado grelhado com camarões grandes grelhados e champignon , acompanhado com arroz, pirão e batatas noisette (R$ 85.00, generoso em quantidade). Veio numa longa travessa com os produtos dispostos de maneira a que pudemos nos servir sem atrapalhos.
Àquela hora do dia o restaurante já estava com todas as mesas ocupadas, inclusive algumas dispostas no trapiche alí existente, utilizado pelos que chegam com embarcações.
Nossa conversa girou em torno da vida do grande escritor francês Honoré de Balzac e seus estranhos hábitos. Um deles era o de consumir dúzias e dúzias de ostras diariamente, no horário matinal.
- Nunca teve problemas de gota ou reumatismo, afirmei, sem muita convicção.
(...)
Pedimos cerveja por causa da hora e temperatura externa. Havia somente duas marcas, Bavária e Sol.
M. J., pronunciou... "Sol", ainda em dúvida por causa da pouca oferta.
A primeira não fez espuma. O garçon retornou com outra em temperatura e condições adequadas de consumo.
Menos inseguros consumimos outras sem muito entusiasmo.
Sobremesas não constam no cardápio.
Mas Mml. S., pediu um pedaço de pudim de leite, que tinha avistado no freezer de tampo transparente.
Pedimos café, pagamos a conta e voltamos a passear pelas estreitas ruas de Ribeirão da Ilha, lugar onde o tempo acompanha as suaves batidas das asas das gaivotas.
Homenageio Balzac pelas suas infindáveis virtudes e por sua grande espirituosidade com um rico diálogo que transcrevo abaixo:

Lady Astor: - Se você fosse meu marido, Winston, eu envenenaria o seu chá.
Winston Churchill: - Se eu fosse o seu marido, Nancy, eu tomaria esse chá.
Honoré de Balzac

Serviço: Restaurante Ostradamus Ribeirão
Rodovia Baldicero Filomeno 7640 - Ribeirão da ilha
De terça a sábado das 12 as 23 h
Domingo das 12 as 18 h
Fone - (48) 3337-5711
Site - http://www.ostradamus.com.br/
Florianópolis - S.Catarina
Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2008


Postado por Edson Vieira às 11:07 AM

Nestes tempos de calor e chuvas de verão nada melhor do que reunir pessoas que nos fazem bem e, em torno de uma mesa, ouvir relatos animados sobre as coisas da vida.
Pensando assim, fui para o Tartaruga Bar e Restaurante, endereço conhecido por toda a vizinhança do bairro Itupava e Alto da XV, e por todas as pessoas bem informadas.
Porque?
Por que lá se reunem jornalistas, empresários, trabalhadores, engenheiros, médicos, familias, casais etc., para comer, beber e falar amenidades.
Minha missão, além dessas, era outra, a saber:
Apreciar com ânimo uma "Matambre" que me havia sido confidenciada ser a melhor de Curitiba. Me contaram de forma sutil, balbuciada ao pé do ouvido, quase inaudível.
Me aguardavam numa apertada mesinha na entrada, M. J., M. E., Mml. M., e Mml. L..
Pedí uma cerveja e um copo.
Passado alguns minutos, sem observar qualquer movimento a favor do meu pedido, olhei para o frondoso balcão e lá estavam. À minha espera?!!
Entendí que alí não há formalidades.
Melhor assim.
Como o previsto, muita animação, conversas alegres, sorridentes, principalmente sobre política e suas trapalhadas.
Não havia reserva de mesa, portanto, tivemos que esperar até vagar uma no salão principal.
Nos acomodamos depois de algum tempo numa próximo da janela e fizemos os pedidos do jantar. - Matambre, disse Mr. J., dirigindo-se ao garçom, com olhos de extrema expectativa e testa franzida.
- Hoje não temos - disse a voz lacônica do atendente...
- ???
Em questão de segundos - olhares trocados - semblantes reduzidos, houve despontamento geral.
Recompostos depois daquela dura informação partimos para outras opções de assados.
Picanha, mignon com bacon, com os tradicionais complementos de saladas e um espeto de coração especialmente preparado para Mml. L.. Havia mais opções, inclusive costelinha borboleta, mas nos limitamos a tal decisão.
Porções adequadas, preparo, tempo e temperos na medida dos paladares. Repetimos a salada de feijão - que compete em qualidade com os demais pedidos.
As conversas voltaram mais animadas ainda, até porque a acústica do ambiente estimula uma tonalidade de voz acima do normal.
De repente um breve tumulto com pessoas aproximando-se da nossa janela nos chamando a atenção. Lá fora uma relusente GM Hummer acabava de estacionar causando vivo interesse para alguns.
Restabelecidos voltamos à rotina das nossas conversas esquecidos inclusive da ausência da Matambre.
Concordamos em retornar no inicio da semana ( e mais cedo) para apreciar tal iguaria.
Bar e Restaurante Tartaruga: Rua Itupava, 828. Telefone: 41 3262 0301
Horário: Segunda a sexta das 11 h às 14 h e a partir das 17h30. Sábado das 11h até 16h
Capacidade: 140 lugares
Quinta-feira, 22 de Novembro de 2007


Postado por Edson Vieira às 4:05 PM

Buenos Aires - Argentina.

O destino não poderia ser melhor nesse feriado da Proclamação da República.
Passear pelos pontos turísticos da capital mais europeia da América do Sul foi uma das melhores coisas registradas nesse período em que vivemos.
As praças muito arborizadas, os bairros tranquilos, os monumentos cuidadosamente limpos e suas fontes de água, as antigas fachadas dos prédios públicos. Nomes tão familiares como Recoleta, Belgrano, Saavedra, San Isidro, Palermo, 9 de julho, Tigre, Florida... E palavras tão suaves e gostosas que nos remetem a outros estímulos mentais e palatares como "media luna", viños, postres, empanadas, parrilla, jamon, e... bife de chorizo.
- !!!
Foi aí que, em frente a Casa Rosada decidí apreciar um autêntico assado argentino.
Onde?
No restaurante Las Lilas, em Puerto Madero, um dos pontos mais prósperos da capital.
Docas abandonadas deram lugar a um dos bairros portenhos mais aprazíveis e badalados. E onde estão reunidas amostras do que há de melhor da culinária platina.
Acompanhado por Mme. M., Mml T., e M. C., nos acomodamos na varanda (climatizada) do concorrido restaurante, com agradável vista para um dos canais despoluídos do Rio da Prata.
O couvert já nos surpreendeu pela correção: tomates secos, pimentões braseados, muzzarela, mantequilla e variedades de pães caseiros, aquecidos, parecendo sair do forno, com molhos ao pesto e vinagrete suave.
Pedimos de entrada: Ensalada Caprese com delicadas folhas de agrião e Ensalada Fría de Salmón Marinado.
Até esse momento, ainda surpresos pela atenção, correção e qualidade dos produtos servidos, pedimos o principal:
- Bife de chorizo, exclamei!
Veio "a punto", acompanhado por um bibelô afixado em uma das extremidades (uma vaquinha anunciando "estoy a punto"), muito espirituoso para aquele momento tão aguardado e solene. E papas fritas "estufadas", uma rara especialidade.
Ouvia-se um suave resmungar dos comensais ao meu lado.
- Humm.... hummm...
E, nesse espaço de tempo que parecia infinito agradeci aos céus pela generosidade em estar naquele espaço, naquele momento, enfim... de tudo de bom que estávamos apreciando.
Voltando à realidade, mas ainda inebriados pelo prazer, pedimos a sugestão de sobremesas, sabedores que os argentinos são grandes mestres também nesse segmento.
Meus acompanhantes pediram um "Festival da Casa", bem servido para duas pessoas que consiste em frutas da estação ao forno com sorvete de vanilla.
Pedi um "Crema Catalana", que é uma versão platina do creme brulée numa quantidade suficiente para dividir com Mme. M.
Fomos novamente aos céus, dessa vez ajoelhados, reverenciando aqueles manjares.
Refeitos novamente pedimos cafézinho e a conta.
Outra surpresa!!!
Trufas, lascas de cítricos açucarados, folhas crocantes de avelãs acompanhavam um autêntico café colombiano. Um verdadeiro festival para agradar os olhos e o paladar.
Pagamos e saímos caminhando como se estivéssemos flutuando pelo Rio da Prata.
Serviço:
Para realizar reservas:
Tel.: (54 11) 4313-1336
restaurant@restlaslilas.com.ar
Av. Alicia Moreau de Justo 516.
Puerto Madero.
Capital Federal.
Argentina
Quinta-feira, 4 de Outubro de 2007

Postado por Edson Vieira às 1:47 PM
Há lugares em Curitiba que recebem olhares mais atentos da divindade.
Cuidados especiais que se tornam templos até, onde deuses se reunem incólumes e alí praticam seus rituais mais secretos em pról dos mortais.
Um desses templos - o da gastronomia - atende pelo nome de restaurante Ile de France.
Comentei com Mme. M. e com M. J., que é dificil e de extrema responsabilidade escrever sobre as virtudes de lugares como o "Ile".
- Extrapola o conhecimento mediano e nos remete para o sentido da admiração, do silêncio e da meditação, pensei...
Fui na ultima quarta-feira a convite de M. J.
Dispensamos o serviço de recepção e nos acomodamos numa das poucas mesas disponíveis naquele dia, pois alí estava ocorrendo um winne dinner promovido por um grupo de enólogos de um clube da cidade.
Havia sentido a falta de meu óculos de leitura, mas, o olhar atento do garçon resolveu o pequeno incomodo me oferecendo um com as mesmas caracteristicas, facilitando, assim, a leitura do cardápio.
Coincidência?
- Não!
Há um preparo até para esses imprevistos.
Se não souber falar francês, não há problemas.
O cardápio é bilingue.
E, a música suave ouvida ao fundo, é universal.
Pedimos de entrada uma salada verde com coração de alcachofra passada no molho de mostarda de Dijon e camarões. Correta no tempero suave acompanhado com azeite extra-virgem.
Veio com delicadas torradas de gergelim, amanteigadas e azeitonas gregas.
Depois pedi um congrio rosa grelhado com alcaparras, acompanhado com bolinhos de batatas, macios, comme il faut.
Mme. M., pediu um filet mignon com molho madeira e M. J., um filet mignon com molho de mostarda. A carta de vinhos é restrita aos melhores franceses, italianos, alguns argentinos e chilenos. Pedimos um Argento, merlot, bem adequado.
Os pratos foram servidos no tempo certo, na temperatura certa e nas quantidades corretas.
Depois de algum tempo apreciando as delicadezas dos molhos, temperos, as carnes e o peixe, entremeados pelos toques de vinho, além de uma conversa bastante agradável, pedimos a sobremesa.
- Profiteroles para os três, disse.
Antes porém, Mme. Decqoc, a gentil sócia-proprietária, nos descreveu a forma de confecção do sorvete artesanal que acompanha a sobremesa.
- É feito com leite natural, creme de leite, açucar e ovos, explicou ela.
O profiteroles veio acompanhado com calda de chocolate aquecido.
Uma combinação perfeita e deliciosa.
Após as explicações e a degustação da sobremesa, brindamos o jantar, a companhia e a agradável acolhida e fomos para sala de recepção tomar um café.
Pairou no ar uma sensação de nobreza e fidalgia, próprio dos templos dedicados a cultuar as boas qualidades do ser humano.
Nos despedimos de M. e Mml. Decqoc com um até breve!
Serviço:
Restaurante Ile de France
Praça 19 de Dezembro, 538
Fone - (41) 3223-9962
Domingo, 9 de Setembro de 2007

Postado por Edson Vieira às 1:41 PM

Existe algumas verdades, alguns mitos e piadas sobre passar feriados em Curitiba.
Uma das mais engraçadas é veiculada a cada carnaval pelo José Simão, da Folha de S.Paulo.
Diz ele:
- Vou passar o Carnaval em Curitiba, o mais divertido do Brasil(sic), com minha namorada "naqueles dias"... (Como se sabe, sempre chove no carnaval por aqui e a festa de Momo, para nós, é uma grande piada.).
Pois bem.
Me lembrei do carnaval, neste inverno curitibano por causa do feriado prolongado de 7 de setembro. E, sem muita opção, convidei Mme. M. e Mme. L., para conhecer e apreciar a feijoada do Restaurante Maggiore, dentro do Parque Barigui.
O lugar é muito aprazivel, aconchegante e receptivo.
Nos acomodamos na mesa 27 - interna -, bem próximos de um cantor de musicas brasileiras.
Fomos com alguma pressa ao encontro do buffet.
Bem organizado, de forma a que as doze panelas de barro aquecidas à gás- cada uma com identificação de seu conteúdo - e mais outros recipientes, estivessem bem à mão dos comensais.
Minhas acompanhantes se deliciaram com o visual, com os ingredientes e se alegraram com as músicas.
Antes, porém, pedí uma caipirinha, que veio em seguida, generosa e equilibrada no sabor e temperatura.
Pude constatar a boa qualidade dos ingredientes usados nesse tradicional prato brasileiro. Me servi de arroz, feijão, costelinhas defumadas, paio, lombo, charque, bisteca grelhada e couve;
Mas...
O que fazia naquele espaço um recipiente com aipim cozido?
- ???
Olhei para os lados tentando encontrar alguém que acalmasse a minha aflição pelo inusitado.
Não encontrei, em fracção de segundos, ainda conseguindo segurar o meu prato, alguém capaz de estancar minha dúvida...
Passado o susto - e sem resposta - retornei para a mesa incrédulo.
Respirei fundo e aproveitei a agradável companhia, os alimentos, as bebidas e a música.
E, mais tarde, os doces, generosos e delicados.
Olhei para o visual externo.
O lago, as pessoas caminhando, as crianças brincando, o sol de inverno...Inverno???
Eu estava transpirando... Um calor de mais de 28 graus nessa época!!!
Ninguém, fora da cidade iria acreditar se eu contasse que o calor estava insuportável!
Dentro e fora do Restaurante Maggiore a temperatura estava anormal.
Pagamos a conta e fomos "pegar um bronze".
Caminhei olhando para tráz pensando naquele misterioso prato de aipim cozido no meio da feijoada...

Serviço: Restaurante Maggiore
Fone/Fax - 41-3335-3533
Buffet de feijoada a R$ 23.00 aos sábados
Site: http://www.maggioreeventos.com.br/
Sábado, 25 de Agosto de 2007

Postado por Edson Vieira às 3:56 PM

A semana foi quase sem emoções...
Então sexta-feira decidi enfrentar alguns perigos e novas sensações e parti para uma churrascaria que tem como proposta desafiar os menos avisados sobre o que se oferece.
Ou pelo menos é o que se entende, lendo o folder da "casa".
Diz assim:
..."Bem vindo ao melhor".
Onde?
Na Churrascaria La Ventura - Carnes e Massas.
(!!!???)
No folder oferecem: Javali, codorna, carneiro, costela, alcatra, filet, queijo de Minas, sushi, sashimi de tilapia (para nenhum oriental por defeito e nunca mais brigar pelos atuns) doze tipos de massas variadas, doze pratos quentes e..., quarenta tipos de saladas.
Isso mesmo que você acabou de ler...
Quer mais emoção do que isso, caríssimo leitor???
Enchi meu peito de ar e entrei, tendo ao meu lado Mr. F., e Mr. N., Nos acomodamos na mesa 02 onde Mr. J., nos aguardava e já aproveitando umas asinhas de frango levemente cobertas com alho e polentinhas crocante.
Ainda sem os pratos à mesa, fomos imediatamente assediados pelos fieis garçons e seus inseparaveis e atraentes espetos.
Nem foi necessário acionar o Sim e Não (lembram?) pois fizemos um acordo previo com os serviçais:
"Somente depois de nos servimos do buffet é que aceitariamos as carnes e massas."
Negócio fechado, fomos contar as saladas...
Atraentes, vistosas, frescas, acompanhadas de diversos molhos, azeites de oliva originais, vinagres aromáticos, queijos dos tipos provolone, gorgonzola, e parmesão de boa procedência e alguns pratos quentes como o usual strognoff, o arroz, a farofa, rabada e algum caldo indecifravel.
De volta à mesa, me arrisquei num conchiglione com molho de maçã - muito correto na combinação e na leveza da massa. Depois, uma lasca de pernil de carneiro com molho de hortelã. Aromático e macio.
Em seguida, um espeto de alcatra com bacon que, já na primeira tentativa, desistí pela rigidez.
Meus acompanhantes, ainda meio atordoados pela quantidade de ofertas no buffet, arriscavam um ou outro Sim e Não das carnes.
Mr. J., continuava a consumir nacos e mais nacos de tilápia crua misturada com shoyu e wassabi (que além de temperar tem a função de anti-bactericida).
E a conversa transcorreu alegre até o final da aventura.
O preço de R$ 10.90, mais 10%, atrai a todos. Mas somando aos possíveis refrigerantes ( R$ 3,08, cada),e outros líquidos chega-se pelo menos ao custo de R$ 15,07, sem as atraentes e insonsas sobremesas.
Esse preço é válido de segunda a sábado. No domingo aumenta a frequência e o preço.
Serviço:
Churrascaria La Ventura - Carnes e Massas
Rua Comendador Franco, 3935. Fone (41) 3267-5377
Estacionamento, e salão para 280 pessoas
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2 comentários:
Anônimo disse...
Muito dez, o comentário foi preciso, Mr. E é expert na culinária, Mr. F um comilão de prima e Mr. J. não deixa resto... foi um rango e tanto, sem falar da companhia dos amigos de relação. Parabéns pelo Blogão... Mr. N.
27 de Agosto de 2007 17:04
Anônimo disse...
Acho que o Sr, exagerou na escrita o local não é tudo isso. Pode até ser bom, mas tem algumas falhas estruturais e comportamentais que precisam ser trabalhadas pelo dono do local. Achei seu comentário um tanto quanto.......
Sábado, 11 de Agosto de 2007

Postado por Edson Vieira às 8:34 PM

Então perguntei para Mme. M.:
- O que você gostaria de comer hoje?
Ela me respondeu:
- Uma boa massa, leve, temperada com ervas e quem sabe acompanhada com carne!!!
- ???
Onde poderia achar isso em Curitiba, nesta fria terça-feira à noite? Pensei, dirigindo sem rumo...
- Ah! Vamos conhecer a Cantina Jacobina, me sugeriu, contente por ter lembrado desse novo espaço gastronômico da cidade.
- Sim
(...)
Chegamos ao local às 19:30h.
Com mesas ainda disponíveis pela hora escolhida, nos acomodamos perto da 208, a mais simpática delas.
Nosso pedido: Saltimbocca ala Romana ( uma alcatra empanada com presunto de parma e sálvia, acompanhada de spaguetti ao sugo), a R$ 15,00, para Mme.M., e, Fettucce la Traviata ( massa caseira cortada à mão com abobrinhas, cebola, salsa crespa,tomate cereja e presunto parma), a R$ 15,00 para mim.
Pedi também um vinho Bodega Vieja, cabernet sauvignon, chileno, (R$ 19,90) para acompanhar os pratos. Ouvimos uma boa música eletrônica ao fundo. Observamos as várias peças antigas que faziam parte de nossa rotina de décadas atrás, tais como máquinas de escrever, moedores de café, quadros com fotos, radios e vitrolas, etc..., numa atmosfera de sensível familiaridade.
Os pedidos vieram dentro do tempo previsto. Quentes, aromáticos e... saborosos. Massa delicadamente macia, combinanda com os legumes que a acompanhava. Perguntei para Mme. M., se seu pedido estava correto.
Ela me respondeu num balançar de cabeça, sem poder, naquele instante, expressar qualquer palavra... compreensivelmente.
Mesmo no entra-e-sai de casais e familias inteiras, havia um silencio respeitoso, como convém.
Aproveitamos aqueles momentos agradáveis, entremeados pelas garfadas e sorvendo bom vinho, em conversa harmoniosa. Dispensamos a sobremesa, farta em opções, com a promessa de retornarmos, e na expectativa de ocuparmos a simpática e aconchegante mesa 208.

Serviço:
Cantina Jacobina. Rua Itupava, 1.094.
Fone (41) 3078-0010
Atende almoço e jantar.
Fecha domingo.
Domingo, 5 de Agosto de 2007

Postado por Edson Vieira às 11:12 PM
Existem muitas churrascarias em Curitiba.
Algumas bem tradicionais.
Outras muito caras.
Outras ainda funcionando 24 horas.
Fui numa que atende 12 horas apenas, todos os dias, batizada de Costelão do Gaucho.
Me acomodei na mesa 01, entendendo ser o local onde não seria importunado pelo entra-e-sai de pessoas, distante dos banheiros mas... ao lado dos freezers de refrigerantes e cervejas.
(!!!?)
- Numa churrascaria onde se pode acomodar 250 pessoas ao mesmo tempo não há muito espaço tranquilo, concluí, em silencio, pensativo.
Enfim, nem tudo é perfeito.
Veio o garçom oferecendo as bebidas.
Fiz os pedidos.
Costela para três - disse gentilmente Mr. N., no que foi acompanhado por um balançar de cabeça de Mr. F, os dois que me acompanhavam nesse encontro.
Pedimos água tônica (R$ 2,50 cada) porque a hora era propícia para tal, que veio em temperatura bem adequada.
Vieram as carnes.
Os três primeiros pedaços delicadamente acomodados numa tábua de pinus estavam ... - como poderia dizer - , humm!!! suculentos, macios, deliciosos.
Acabamos rapidamente com eles, sem ter-nos percebido a presença das folhas com tomates, da maionese, das polentinhas bem crocantes, e das cebolinhas ao vinagrete.
Pedimos mais três pedaços.
- Iguais às primeiras, balbuciei.
- E mais três, foi a vez de Mr. N.
E assim foi sucessivamente, até nos darmos por satisfeitos.
Concluimos então que foi tudo muito bom, exceto a falta de um azeite de oliva original, pedido na entrada, e discretamente trocado pelo garçon por um azeite composto de não-sei-o-que.
Único ponto discordante para quem quiser comer uma boa costela.

Serviço: Churrascaria Costelão do Gaúcho
Rua Mateus Leme.Fone (41) 3254-5265
Sábado, 14 de Julho de 2007

Postado por Edson Vieira às 7:22 PM

Ney Braga foi um homem notável no seu tempo. Deixou marcas de desenvolvimento e prosperidade para várias gerações. Reverencio seu nome porque dentre tantas ações realizadas, foi o mentor e fundador do Mercado Municipal de Curitiba, lá pelos idos de 1958. Mais precisamente dia 2 de agosto. Há 44 anos as banquinhas de frutas, verduras e comidas do Mercado Municipal me dão prazer para os olhos, nariz e para a lingua.
Neste sábado, fui de taxi até o Mercado, mais precisamente para o Box do Eliseu, de propriedade do mais simpático sansei do espaço gastronômico.
Pedí peixe à milanesa para três (eu, Mme.M. e Mlle. H.) com os tradicionais acompanhamentos, ao custo de R$ 10,00 por unidade.
Nos foi servido inicialmente uma leve salada individual com folha verdes, tomates, repolho ralado e... dois quadradinhos de tofú em cada porção!!!
Em seguida a atração principal - filé de pescada à milaneza - com seus complementos, arroz com legumes e fios de ovos e feijão amarelinho.
(!!!???).
Perguntei para Mlle. H.:
- Peixe combina com feijão?
- Penso que não, mas esse está uma delicia, respondeu!
As porções foram suficientes e devidamente consumidas entremeadas por alegre conversa, adequada para um almoço de sábado, sem qualquer exigência.
Visualizei o teto abobodado, ouvindo os barulhos, observando as pessoas, as mesas apertadas e disputadas... e mais uma vez, em silencio, agradecí ao Ney Braga e a todos osprefeitos que o sucederam.
Serviço: Box do Eliseu - Rua Sete de Setembro, 1865.
Simples como o ambiente, mas com certificado de qualidade e higiene emitidos pelo Senac.
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1 comentários:
Tereza disse...
Vc como sempre muito chique e gastronômico, sabe apreciar boas iguarias.Qualquer dia vou até lá, pois adoro também esse lugar, principalmente nas lojas de aquários.Tereza Cristina
Sábado, 7 de Julho de 2007

Postado por Edson Vieira às 12:32 PM -

Republicado, por oportuno.

Na segunda-feira fria de inverno fui ao Restaurante Durski, nas ruínas de São Francisco por uma causa muito nobre.
Jantar de solidariedade ao custo de R$ 200,00, com arrecadação para os mais carentes.
Na verdade um Winne Dinner com todos os componentes necessários para tal.
Um banquete copiado da França, com expectativa de sete brindes, coordenado pelo chef Júnior Durski - ele mesmo comandando a cozinha.
E foi assim.
Exultante, aplaudido, elogiado e brindado por todos os 38 convidados.
Memorável pela delicadeza, suavidade dos acompanhamentos e pelos vinhos (esses, um comentário à parte pela felicidade das indicações do sommelier Ronaldo Bohnestengel).
Teve inicio com lâminas de Salmão defumado, sob salada russa e creme de beterrabas, brindado com o espanhol Cava Dom Roman Brut.
Aplausos.
Intervalo.
Em seguida, um Robalo flecha, com trufas negras sobre calda suave de legumes, acompanhado de um francês Château Reynon Denis Dubourdieu 2006.
Aplausos.
Intervalo.
Raspberry sorbet Häagen Dazs.
Suspiros entreouvidos.
Intervalo.
Carpaccio quente com cogumelos finos, trufas negras e parmeggino reggiano, ao suave perfume de limão de tapera, acompanhado pelo argentino Dona Paula Pinot Noir, safra 2005.
Mais aplausos.
Intervalo também para fumantes.
Massa fresca, com polpeta recheada com muzzarela cremosa, lentamente cozida em molho de tomates frescos e sálvia servida com o chileno Marques da Casa Concha Cabernet safra 2004.
Intervalo.
Lombo suíno, cozido lentamente em molho de ervas e nata fresca, servido com o vinho tinto português Marquês de Borba Alentejo, safra 2005.
Alegria geral e aplausos.
Encerrando com um delicioso cheesecake com caldas de frutas vermelhas, acompanhado pelo excelente Château Ramon Monbazillac, 2004, produzido na França.
Muita alegria estampada nos rostos dos convivas depois da aclamação!!!
Caro?
Sim para os nossos padrões.
Mas, justo e perfeito para uma causa nobre.

Serviço:
Restaurante Durski
Rua Jaime Reis, 254 - São Francisco - Largo da Ordem -
Curitiba - PR -
Fone: 41 3225 - 7893
Sábado, 7 de Julho de 2007

Ainda no aeroporto me despedi de Mme.A. Bueno que estava de viagem para Barcelona.

 Depois dos acenos e lágrimas  poucas, convidei Mme.M L., e Mlle. H., para comer algo na Churrascaria Los Pampas, que é caminho para São José dos Pinhais.
Já que se passava das 19h.

O gentil recepcionista nos encaminhou para uma mesa para os não fumantes, ao lado de mais outras que já estavam ocupadas.

Ficamos todos próximos, entendendo depois ser esta uma estratégia para facilitar os "serviços".
Fomos para o buffet, bastante colorido, psicodélico.

Pimentões vermelhos e amarelos, cebolinhas roxas, cenouras de cor acentuada, maionese, azeitonas pretas e verdes, carpaccio escondido na mostarda amarela, beringelas, etc...

Ao me aproximar da mesa observei alguns serviçais com seus espetos suculentos, enfileirados.

Estavam a minha espera.

Fiquei surpreso porque antes mesmo de me acomodar veio o primeiro deles e me ofereceu:
- Galeto e linguiça, senhor ?!!!
- Não, obrigado ! respondí.
 E, pensei:
- Nem me acomodei e já estão me oferecendo os grelhados!?
Que estranho!?.
Minhas convidadas me olharam com ar de interrogação
(???)
Prosseguimos...
Vi, ao lado da minha mão direita um sinalizador para os garçons:

SIM (verde) e NÃO (vermelho).

Num lance quase instantâneo sinalizei  - NÃO.

Respirei aliviado.

Afinal poderia apreciar calmamente as delicias do buffet e em seguida os grelhados, como convém.

Duas ou três garfadas e uma pessoa - que depois entendi ser o gerente - me perguntou:
- Está tudo bem nessa mesa?
- Sim, obrigado!!!?
(...)
Sua mão imediatamente mudou o sinalizador para SIM, e veio a fila dos serviçais, todos rápidos e sorridentes.
- Carneiro senhor?
- Não.
- Javali, senhor?
 - Não obrigado.
- Picanha senhor?
 - Depois...
- Queijo no espeto, senhor?
- Agora não...
E a fila continuou, sem me dar tempo de mastigar pelo menos as beringelas que havia acabado de me servir no buffet.
Para dar uma trégua, pedi limonada suíssa, na esperança de que eles me tirassem do foco das atenções.

Puro engano...
Virei o sinalizador para NÃO.

Hehehe! Agora conseguirei jantar tranquilo.
- (...)
Ao entregar a limonada o garçon me perguntou:
- Está tudo bem aqui?
- Sim!!!
Sua mão foi até o SIM.
Aquilo me irritou de tal forma que combinei com minhas convidadas uma saída honrosa.

Pedirei picanha. Comeremos rapidamente, pagarei a conta e iremos para casa.

Combinado!!!
Houve concordância.
Chegamos em casa 10 minutos depois de São José dos Pinhais.

Deixei o SIM E NÃO para sempre naquela mesa da Churrascaria Los Pampas.

Ufa!!!

Serviço:
Churrascaria Los Pampas: Av. das Torres, esq. c/R. Joaquim Nabuco, 231 - São José dos Pinhais - Fone: 3283-2494
Aberto para almoço e Jantar
Terça-feira, 19 de Junho de 2007

Postado por Edson Vieira às 10:22 PM
Não era para menos.Fui ao "local onde os homens se tornam deuses", com Mme.M., e Mr. L., conforme a tradução da palavra-titulo.Não foi preciso ir ao México.Curitiba também é mexicana.Acreditem se quiser!!!Conhecido como Jacobina Bar, este simpático atraente e eclético ex-armazém, guarda um dos segredos mais desejados da cultura mexicana que é a sua culinária.Pude comprovar a fama pedindo ... Fajitas (R$ 18,35), bem servida para duas pessoas. Saborosa, deliciosa e quentinha.Não satisfeito e ainda meio combalido pelo exótico e atraente sabor, pedi quesadilla (R$ 9,85, a grande). Outra surpresa dos deuses astecas!!! Pedi molho de pimenta para acompanhar... em seguida uma cerveja Serramalte a baixa temperatura (R$ 4,50).Foi o máximo.Visitei o Palácio Quetzalpapalotl, sem sair de Curitiba.
Serviço:
Jacobina Bar - (R. Almirante Tamandaré, 1365, fone (41) 3016.6111, aberto de segunda a sábado, das 11:30h até 01:00h
Segunda-feira, 18 de Junho de 2007

Postado por Edson Vieira às 11:02 AM
Sei muito bem que esse tradicional prato da culinária nordestina é servido em profusão no... Nordeste. Como esse ano ainda não tive tempo de visitar aquelas maravilhas, fui, sábado, 16, no Espaço Calamengau, a convite de alguns aprendizes.
Ouví atentamente o Trio Cristalino, súditos de Lampião, alegres, harmônicos e festeiros.Ninguém, em sã consciência consegue ficar parado ao som da zabumba, sanfona e triângulo.Num breve intervado, convidei Mme. M. para compartilhar uma carne de sol com macaxeira (R$ 10,00) acompanhada com cerveja Skol, a baixa temperatura (R$ 2,50, cada). A porção foi suficiente para nos remeter ao velho Recife com seus casarões, cheiros, sons e sabores. Depois do Trio Cristalino foi a vez do Forró Calamengau.
Foi divino, ôh! xente!!!

Serviço:
Espaço Cultural Calamengau
rua Dr. Roberto Barrozo, 1.190.
Fone (41) 3338-7766.
Atrações nos finais de semana.
Sexta-feira, 22 de Junho de 2007

Postado por Edson Vieira às 3:10 PM

Até que estava torcendo para o Grêmio Portoalegrense contra os rivais platinos do Boca Juniors. Mas com aquele time sem muita qualidade técnica fiquei sonolento vendo o jogador Riquelme "esconder" a bola dos brasileiros. Pra esquecer a derrota por 2 x 0 fui ontem - quinta-feira a noite - à Feirinha Gastronômica do Cristo Rei. Os aromas dos espetinhos, dos molhos de pierogi, dos bolinhos de bacalhau, dos delicados perfumes das cocadas, etc. etc... fizeram-me esquecer do arroz à carreteiro ou do churrasco que havia previsto caso o Grêmio vencesse.Passei pelo espaço das empanadas.Pensei em desistir.De um lado, as do Chile - que iremos enfrentar na Copa América - , do outro, as da Argentina, que acabavamos de levar uma "surra" no futebol.Me rendí à simpatia do argentino-paranaense Hector Balbino que calorosamente me abraçou e me serviu taça de vinho Santa Ana (R$ 3,00). Em seguida me ofertou uma empanada de carne (R$2,00) que me fez esquecer dos maus momentos vividos após a partida de futebol. Comí uma, e mais outras e fui para casa feliz.
Serviço:
Feira Grastronômica do Cristo Rei. (R. Marechal Castelo Branco, esquina com R. Gottlieb Rosenau, todas as quintas-feiras a partir das 18 horas)
ESTAS ostras são de Ribeirão da Ilha, no lado Sul de Florianópolis. O restaurante Ostradamus serve mais de 10 tipos. Desde as "in natura" até as gratinadas e defumadas. O custo é R$ 22.00 a dúzia, das frescas. Na entrada do restaurante tem um grande aquário onde as "bichinhas" são depuradas em água cristalina por 24 horas. Elas vem limpinhas e extremamente saudáveis.